sexta-feira, 28 de outubro de 2011

BRASIL


BRASIL
Se nós cantássemos o Hino Nacional Brasileiro, analisando os seus versos, não teríamos a vergonhosa briga pelo dinheiro do Petróleo. Analisemos um pequeno verso, porém com um significado enorme, majestoso, que encerra todo o amor que devemos ter pelo Brasil. Senão vejamos:
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA
BRASIL!
Se a Pátria brasileira é mãe de todos nós, então tudo que ela possui deve pertencer a todos igualmente. Porque este egoísmo, dos Estados produtores de Petróleo se beneficiarem da maior parte?
Porque não levam em consideração que é uma riqueza em extinção, que é o momento de ajudar antes que ela acabe, os Estados mais pobres e que sempre foram esquecidos? Vamos ser mais solidários, somos todos responsáveis por esta Pátria amada, como canta o verso:
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA.
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE!
         E por fim, o desejo de igualdade do povo Brasileiro é cantado no belíssimo Hino a nossa Bandeira:
CONTEMPLANDO O TEU VULTO SAGRADO
COMPREENDEMOS O NOSSO DEVER,
E O BRASIL, POR SEUS FILHOS AMADO
PODEROSO E FELIZ HÁ DE SER.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

REALIDADE!

Ontem assistindo ao programa na Rede Bandeirante CQC, fiquei impressionado como está os Deputados Federais do nosso Brasil, eles verdadeiramente estão fazendo do Congresso Nacional um verdadeiro circo, não e possível, até quando vamos aturar isso?
Deputados que não sabem quanto e “9x7” isso e um absurdo a gente aprendi na escola, sinal que fugiu da escola, e o pior estão no congresso nacional, resolvendo coisas sérias pro crescimento do nosso país.
Deputado que não sabe o significa da sigla “FUNDEB = FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA”, por isso que nossa educação está horrível, pois não sabem o básico da educação.
Deputado que não sabe o que um Deputado faz, pensei que era só o Tiririca mais tem outros também que estão ali e não sabem o que fazer.
E o pior que esses deputados tiverem uma votação grandiosa, deputado com 16.000 mil votos, outro com mais de 70.000 votos, outro com 1 milhão de votos, meu povo até que dia vamos ter que aturar tanta palhaçada na nossa politica? A gente reclama das coisas que vem acontecendo em nosso país, mais continuamos insistindo em certos nomes, nas próximas eleições vamos pesquisa o nome do candidato que pretendemos votar vai ver se vale a pena mesmo ou se vale a pena investir em outro nome, porque só assim vamos mudar a realidade do nosso país.
Nesse mesmo programa da Rede Bandeirante “CQC”, passou uma matéria sobre uma escola em Curitiba, que está fechada a mais de 8 anos, e a Prefeitura dessa cidade está esperando o laudo técnico esse tempo todo para resolver o problema, brincadeira.
Gostaria de saber para onde está indo a verba pública destinada para a Educação e para as Obras?
8 anos não e tempo suficiente para resolver o problema de uma escola?
Até quando vamos continuar aceitando essa falta de interesse de algumas autoridades?
O pior que isso que está acontecendo em Curitiba mais se a gente olhar aqui pra perto de nós, iremos ver problemas parecidos ou até piores.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

É ASSIM . . .

É ASSIM . . .

“Farinha pouca meu pirão primeiro” é o comportamento da grande maioria da humanidade. Assim nós começamos a esta mentalidade perdura até hoje.
A única sociedade que evoluiu em termos de consciência foi a japonesa. Existe um respeito nobre entre a quase totalidade das pessoas. Houve uma preocupação em preparar os seres humanos para viverem juntos. Viu-se na TV o quanto isto é verdade, por ocasião da catástrofe que se abateu no Japão. As pessoas em fila, a par de sua posição social, aguardando sua “porção” de alimento. Era pouca, ninguém reclamava, ninguém furava a fila, todos colaborando para que todos fossem igualmente contemplados.
Mais uma vez é e será sempre assim, conserta-se o “ser humano” para concertar-se o mundo.
A citação acima foi corrigida por mim, pois a original, em vez de “ ser humano”, usa-se o homem, discriminando a mulher. É complicado, porém não é impossível porque impossível é o possível que levará mais tempo para acontecer.
Porque eu citei a sociedade japonesa? Porque eu a conheci de perto, como conheci a maioria das sociedades do mundo. Viajei muito, voei nos quadrantes do mundo. Fui representante da Aeronáutica Brasileira na Inglaterra. E aí pude sentir um pouco do pensamento de outros povos, pois haviam representantes militares de muitos países.
Para discutirmos assuntos concernentes às nossas atividades, criou-se uma associação de adidos militares. Nessas reuniões eu sentia que os militares sul americanos era discriminados pela maioria de outros adidos. Por isto criei a associação dos adidos Sul Americanos. Esta minha atitude causou grande espanto nos meios militares, tanto que fui convidado a expor as razões daquela atitude. Numa reunião geral, falei do constrangimento que sentíamos em sermos discriminados. Aproveitei e perguntei o porquê daquele comportamento com relação a nós, se nós nos considerávamos todos iguais, ninguém é superior a ninguém, todos representávamos nações independentes. Surtiu o efeito desejado, houve o compromisso de paz e respeito e todos passamos a nos olha olho nos olhos.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O GRANDE PROBLEMA!!


O GRANDE PROBLEMA.

As estatísticas e os discursos querem nos iludir mostrando um Brasil quase desenvolvido. Os índices apresentados soam falsos porque vivemos um país de Bancos Selvagens, de atividades econômicas com lucros escorchantes, de benesses aos amigos, de corrupção a céu aberto, enfim o país sem consciência. Precisamos acordar para a realidade, pois existe um país que não se quer ver, o país das grandes desigualdades onde o sofrimento de parte deste povo não é atendido. Onde a saúde é relegada ao último plano. Onde se mandam bilhões de dólares para países que sofreram catástrofes como o Haiti, esquecendo-se de que no Brasil existem muitos Antes, que necessitam urgentemente de atendimento.

Vivemos hoje dois Brasis, o Brasil dos bem aquinhoados e o Brasil dos outros, esses outros? Os que pertencem às camadas mais humildes de nossa sociedade, na maioria dos casos desnutridos, anêmicos com poder aquisitivo baixíssimo ou sem nenhum, os menos assistidos, os mais carentes, os mais sofridos, os menos culpados, os mais discriminados, os sem família, ou sem futuro enfim os mais menos tudo.

Lamentavelmente este estado de coisas é conseqüência de governos que não quiseram estabelecer prioridades para as necessidades do povo, priorizando políticas onde muitos ganham, enquanto a maioria perde, esquecendo-se que fazer política é fazer justiça.

E a irracionalidade continua, quando se aborda a questão racial. Não existe raça entre os seres humanos, existe sim só ser humano, que por uma razão não sei qual, sua pele apresenta roupagem das mais variadas cores, como amarelo, mulato, preto, branco, vermelho. . . . Mas que, debaixo deste belo colorido são todos iguais que lutam para sobreviver neste mundo de incoerências.

A grande conquista do ser humano se dará, quando se terminar com estes movimentos raciais, estabelecendo-se comportamentos para acabar com a discriminação existente.

Não será com a criação de cotas, que se adotadas, acirrará ânimos e aprofundará mais as discriminações existentes. A grande conquista se dará quando se proporcionar a todos as mesmas oportunidades em todos os setores de se progredir na vida.

A natureza está ratificando o que afirmamos no início, com a grande miscigenação existente no universo. Está mostrando, sim, que não existe diferença entre os seres humanos. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

PUNIÇÃO SEVERA . . .

A constituição no seu Artigo 153 parágrafo 1º, diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de sexo, raça, trabalho, credo religioso e convicções políticas. Será punido pela lei o preconceito de raça.” Daí o que me inspirou para a minha firme convicção da igualdade de direitos.
Por isto sinceramente não entendi até agora as autoridades, concedendo aos negros e índios percentuais em vagas nas faculdades e agora nos concursos públicos. Não estariam eles agredindo a Constituição? Eu sou radicalmente contra qualquer discriminação ao ser humano. Defendo que todos tenham as mesmas oportunidades. Que as autoridades cumpram o que a Constituição estabelece contra os preconceituosos, punição severa.
Com essas medidas, adoção de vagas, eles estão dizendo que existe efetivamente diferença entre os seres humanos, por isto “aqueles” precisam de uma proteção. Não será isto puro preconceito? E aqueles que tiverem obtido grau superior a um negro ou índio que estejam dentro dos 20%, e não foram classificados? Vão entender? Não se sentirão prejudicados? Como ficam?
A História nos mostra a grandeza de um Gandhi, de cor amarela, na independência da Índia; de um Martin Luter King, de cor negra, na defesa dos direitos humanos nos Estados Unidos da América; de um Haité Selassie, de cor parda, que abole a escravatura na Etiópia; de uma princesa Izabel, de cor branca, que abole a escravatura no Brasil. Podemos observar nestas citações que abrangem a maioria dos continentes a vontade de libertar o ser humano das amarras dos preconceitos.
A História também nos mostra na Europa, no tempo da Segunda Guerra Mundial, a maldade de um Hittler, de cor branca, nos campos de concentração e no holocausto.
Então concluímos que só com honestidade de propósito e com amor ao próximo, e consciente de que os valores morais devem superar qualquer outro conceito na escolha dos melhores, é que se acabará com estes constrangimentos e com essas medidas que postas em prática certamente acirrarão ânimos e nos farão sentir o sabor acre da desesperança.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

O POVO. . . .

O POVO. . . .

As fantasias criadas por nossa imaginação, muitas das vezes esbarram em realidades perversas, foi o que aconteceu comigo. Vi na TV na noite de ontem, o trabalho humanitário de uma equipe que recolhia moradores de rua, a fim de dar-lhes melhor assistência. Fiquei feliz, as fantasias começaram a surgir. Enfim a prioridade no emprego do dinheiro público atendendo as necessidades do povo.

Acordei de madrugada sentindo muito frio, havia esquecido a janela aberta, fechei-a e voltei para cama, protegido pelo edredom adormeci.

Acordei na hora normal de ir trabalhar, tomei meu café e desci para a garagem, peguei meu carro e comecei minha longa jornada diária. O tráfego estava lento, chovia e o frio continuava. No meio do primeiro túnel paramos. Olhando para o lado vi uma mulher ajeitando a roupa do filho que devia ter uns 4 ou 5 anos. Imaginei, haviam acordado naquele momento, a cama uns pedaços de papelão, a coberta dois sacos de linhagem. Assim começava o dia daqueles dois seres tão humanos quanto eu. Baixou-me naquele momento uma angústia enorme um sentimento de culpa. Eu estava alimentado. Agasalhado e sentado confortavelmente no meu carro. O tráfego já fluía normal, liguei o rádio do carro no instante que o locutor informava que seria proibido o tráfego próximo ao Sambódromo porque o mesmo seria implodido para a construção de um maior. Já haviam demolido o Maracanã para construir outro Maracanã, quanto dinheiro investido. Sem dúvida o divertimento é importante, porém mais importante é aumentar a infraestrutura para dar mais assistência a tantas mães e filhos, abandonados como eu vi hoje.

Daí a frustração, a realidade perversa, pensei, quantas mães e filhos sofrendo , passando fome, doentes, precisando daquele dinheiro. E aquela criança? Que futuro? Abrem-se os jornais, assistem-se as TVs, e lá estão os políticos nas brigas por aumento de seus salários, brigando por automóveis, e o que é pior, disputando cargos em troca de apoio para que os governos sempre tenham aprovadas as leis que lhes interessam.

O povo? Não interessa a sua vontade, não interessa se as leis em disputa são em seu benefício. O povo é massa de manobra. A maioria do povo agredida na sua dignidade, não tendo outra saída e precisando viver, eu sei, sujeita-se a estes predadores da política. O poder encanta, ser o dono da caneta é o sonho da grande maioria dos políticos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

COMO SE COMPORTAR NO PALANQUE!

Na época ditatorial, nos anos 60, com o início do período do marketing político com Getúlio Vargas, a forma como os políticos se comportavam nos palanques era única, uma espécie de formato padrão para todos que subiam nos palanques. Esse formato padrão se limitava aos gritos e palavras difíceis, sendo que, muitas vezes, não complementavam o contexto político. As gesticulações eram exageradas e faziam parte dessa representação teatral em demasia. O povo gostava dessa representação mais agressiva e não se importava tanto com o contexto do discurso do candidato. Na época era bem mais fácil conseguir a atenção e a simpatia dos eleitores, prometendo empregos aqui, projetos milionários ali, o que não poderia ser cumprido era o bastante para vislumbrar os eleitores.

Com o passar dos anos desde a ditadura, muitos políticos ainda insistem no mesmo formato discursivo. Esquecem e ignoram que a concepção dos eleitores não é mais a mesma. Hoje em dia o eleitor pressente se o político está falando a verdade pelo tom de voz, pelas gesticulações e avalia se ele entende e sabe dos seus desejos e anseios em questão de minutos. É verdade que muitos eleitores se vendem por uma cesta básica, por sacos de cimento, remédios, etc., mas existem muitos que querem escutar do político como ele poderá melhorar a qualidade de vida de sua comunidade, e, se o político souber explanar bem seu discurso, conseguirá muitos apoiadores (cabos eleitorais). Além de muita informação, é preciso ter muito conhecimento do que fala, do que propõe, técnica para falar e cuidado para lidar com os anseios, necessidades e desejos do povo; isso vale para o presidente da república, prefeitos, deputados, governadores, senadores e vereadores. Falar em palanque é diferente de falar na TV, no rádio, nas entrevistas, nas reuniões porque cada um exige um tipo de linguagem, e a do palanque é única.

Como se comportar no palanque? Prepare-se com informações sobre as principais demandas do eleitor. Se for tímido, treine em casa na frente do espelho, grave sua fala com o auxílio de uma câmera digital (simples) e avalie depois. Se tiver dúvidas, peça para seus familiares avaliarem o seu comportamento e o contexto de seu discurso. Lembre-se de utilizar palavras populares, de fácil compreensão. Inicie-o cumprimentando a todos e agradeça a presença com um tom de voz tranquilo e nunca esqueça que o seu semblante deve ser simpático. Comece a discursar e, depois, vá alterando a voz para não ficar monótono. Se perceber que o público está se dispersando, aumente o tom por um tempo e fique em silêncio. Pode ter certeza de que o silêncio por alguns segundos chama a atenção! As gesticulações não podem ser tão exageradas como antigamente e devem ter coerência com o contexto da fala. Se o Sr. disser na minha gestão, aumentou os índices de alfabetizados, gesticule para cima, diminuiu o número de criminalidade entre os jovens, gesticule para baixo. Não cometa o erro de “se jogar” na plateia de cima do palanque, tomado pela emoção. Política é coisa séria e não um show de rock.

Obs: Lembrando que estas estratégias fazem parte de um grande contexto e que elas não se limitam somente ao que foi citado. Se você gostou, por favor, repasse para um amigo candidato.

CONCEITO DE MARKETING POLÍTICO

Em 1952, o marketing político surgiu com o seu formato mais moderno nos Estados Unidos com o partido dos Republicanos na Campanha do general Eisenhower mediante contratação da agência de publicidade BBDO (Batten, Barton, Durstin e Osborne). FIGUEIREDO (2000, p.16).

Naquela época, surgiam as primeiras regras da comunicação política, como a USP (Unique Selling Proposition), dizendo que em cada peça publicitária do candidato, deveria ser vendida apenas uma idéia como uma proposição, como afirma FIGUEIREDO (2000,p.17). Para se falar de marketing político, primeiro há uma necessidade para conceituar o marketing.

YANAZE (2007,p.7) diz que a American Marketing Association (AMA), a mais antiga associação de profissionais e pesquisadores ligados à atividade, assim define marketing como:

“o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preço, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços, para criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais (AMA,2004)”.

Por um outro lado, KOTLER (2003,p.8) afirma que marketing é um conceito de mercado onde indivíduos realizam trocas de produtos que necessitam e desejam.

O conceito de mercado acaba por nos levar ao conceito de marketing. Marketing significa administração de mercados para efetuar trocas e relacionamentos com o propósito de criar valor e satisfazer necessidades e desejos. Assim, voltamos à nossa definição de marketing como um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com terceiros.

Dessa mesma forma, o marketing político efetua troca e relacionamentos com o propósito de criar valor para um certo candidato, e satisfazer as necessidades e desejos do eleitorado. Segundo FIGUEIREDO (2000, p.14)

“O marketing político como um conjunto de técnicas e procedimentos cujo objetivo é avaliar, através de pesquisas qualitativas e quantitativas, os humores do eleitorado para, a partir daí, encontrar o melhor caminho para que o candidato atinja a maior votação possível”

Seguindo a linha de raciocínio de FIGUEIREDO, percebe-se que o marketing político é bem amplo e complexo, exigindo, assim, uma sequência que consiste em análise do clima de opinião que se baseia em análises de conjuntura, do quadro político e dos adversários. O planejamento e a realização das pesquisas tanto qualitativas como quantitativas, é essencial. Análise das pesquisas e elaboração da estratégia é a segunda etapa. A definição dos mais eficazes meios de comunicação para se atingir os objetivos faz parte da terceira etapa. A partir dai, surgem novas necessidades de pesquisas para aferir a eficácia do caminho escolhido e, se necessário, corrigir o que já estava anteriormente planejado. Percebe-se que esse conjunto de ações que se somam e finalizam, são algumas estratégias usadas do marketing político para se vencer uma eleição.

YANAZE (2007,p.482) define vários conceitos no campo do marketing do setor público, mas o que interessa para este estudo são dois conceitos: marketing político definido por ele como marketing político partidário e marketing eleitoral.

No marketing político partidário, o candidato ao cargo parlamentar constrói sua imagem e posicionamento, fortalecendo-a dia-a-dia com o eleitorado.  A relação direta com o eleitorado faz a diferença para que o torne popular e, assim, cria-se um ambiente político favorável para elegê-lo a um cargo público.

Ainda, YANAZE (2007,p.482) cita de forma direta o conceito de marketing político partidário:

“é um processo de longo prazo, praticado pelo partido político, destinado à construção e ao fortalecimento de uma boa imagem pública na sociedade, em busca de adeptos e simpatizantes, criando condições favoráveis para eleger seus candidatos”.

Nesse mesmo sentido, há autores que afirmam de maneira diferente seus pontos de vista, como MANHANELLI (2006, p.14), alegando que as muitas formas variadas de definir o marketing político ficam restritas à compreensão desse processo como ações simplesmente eleitorais, e diz ”...é dirigido a quem receberá as ações políticas ou sociais derivadas dos mandatários dos cargos executivos e legislativos”. Contudo, o contexto se encontra na mesma linha de pensamento de YANAZE(2007) e KOTLER(2000)
O período eleitoral consiste em três meses a começar por julho, com data prevista para o término no dia da eleição do dia três de outubro. No marketing eleitoral, o candidato tem pouco tempo para persuadir seus eleitores com a campanha eleitoral. MANHANELLI (2004, p.57-58) coloca que, no marketing eleitoral, os eleitores terão de ser convencidos a votar neste ou naquele candidato.

YANAZE (2007,p.482) diz que no marketing eleitoral o candidato é comparado a um produto. É bem verdade que ele precisa ser “vendido”, ter uma boa “embalagem” e “ganhar” o cliente, mas, nesse caso, o “produto” tem que conquistar o voto do eleitor e ganhar a eleição. Se o candidato é como um produto, a sua embalagem precisa ser bem elaborada para conseguir criar uma boa imagem e, assim, a aprovação do eleitorado. Tal aprovação se baseia na criação de um clima político forte, conquistado dia-a-dia, favorável para o candidato. De acordo com Yanaze, a consequência dessa conquista é um marketing político partidário bem consolidado ao longo do tempo.

Apesar do marketing político ser diferente do marketing comercial/empresarial, percebe-se que as ferramentas do marketing empresarial podem ser usadas e estão contidas no marketing político, mas ambos possuem objetivos bastante diferentes. Dentre seus objetivos, conforme autores como Kotler, Yanaze, Manhanelli e Figueiredo conceituaram as definições de marketing e marketing político, o marketing comercial/empresarial acaba possuindo semelhança com o marketing político quando ambos buscam e utilizam suas estratégias para a conquista da satisfação e fidelização do cliente/eleitor ou vice-versa.

Satisfazer o eleitorado é tarefa de um candidato ou partido político para conseguir a vitória eleitoral e, com isso, o candidato, como líder comunitário, trabalha buscando políticas públicas em função de seu eleitorado/cliente. No trabalho de um líder comunitário, ele pode envolver pequenos grupos, ou até mesmo muita gente, agindo de uma forma específica, com um discurso que os favoreçam.

Marketing Político: o diferencial competitivo como Responsabilidade Social

A livre concorrência entre os mercados comerciais do sistema capitalista leva as empresas a traçarem novas metas que incluem aumento da participação no mercado e planos de comunicação eficazes entre a sociedade do consumo.
As empresas buscam uma nova forma de se diferenciarem umas das outras, criando, assim, novos produtos devido à grande saturação de produtos, em geral, no próprio mercado. E como uma nova estratégia, algumas delas se aproveitam da oportunidade que está em discussão na pauta das mídias sobre o aquecimento global e o aumento as desigualdades sociais, e tentam criar um novo posicionamento para uma nova identidade associada a uma causa social.
À medida que os movimentos sociais e ambientais se fortalecem, as empresas sofrem pressões para assumir uma responsabilidade maior pelos impactos sociais e ambientais de suas ações.
KOTLER (2000,p.24) afirma que, no futuro:

“Os movimentos ambientais fixarão regras rígidas para as empresas. Algumas delas ainda resistem a esses movimentos, levando-os em conta somente quando são forçadas pela legislação ou por protestos de consumidores. Por sua vez, empresas visionárias aceitam prontamente sua responsabilidade para com o mundo ao seu redor. Elas veem as ações de caráter social como uma oportunidade de ‘se dar bem fazendo o bem’, ou seja, de lucrar servindo os melhores interesses de seus clientes e da sociedade no longo do prazo.”
Percebe-se que a preocupação maior entre a concorrência é concorrer com o mercado de forma distinta, atraindo um novo tipo de consumidor que está em ascensão, definido por PARENTE e GELMAN (2006), como o “consumidor consciente”. Segundo COBRA (1997, p. 15): "O mundo vive uma era de grandes transformações. O consumidor deixa de ser consumidor de uma única região para se tornar consumidor mundial". Este consumidor se preocupa com a sociedade global.
Apoiadas em estratégias de marketing, algumas empresas veem a responsabilidade social como um diferencial competitivo e contracenam com o marketing, enquanto outras, motivadas a ajudar realmente, promovendo o bem-estar social, preferem gerar sustentabilidade entre os mais pobres, buscando resultados positivos de progresso em comunidades carentes.
KOTLER (2000) explica o interesse das empresas que visam participar do processo da Responsabilidade Social: “A concorrência mercadológica faz com que as empresas busquem maneiras criativas e pró-ativas para sair na frente, ou seja, visando aumentar a lucratividade”.
Ainda ZENONE (2006) este tipo de estratégia não pode ser considerado como um ato de RS, e sim, relacionado a uma causa. A RS, cujo objetivo começa com a conscientização de pessoas, criando meios para que estas passem a viver de acordo com os preceitos de uma civilização auto-sustentável, não pode ser confundida com marketing social e muito menos com causa social.
ZENONE (2006) cita que MELO NETO e FROES (1999, p.78) descrevem a RS como “a decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que a empresa está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrentes do tipo de atividade que exerce”.
 PARENTE e GELMAM (2006,p.17) fazem uma crítica às empresas que utilizam a RS como um diferencial competitivo e comparam a ambição da sociedade como:

“...a contaminação de uma gama de doenças que vão desde as mazelas sociais, passando pela degeneração do meio ambiente, até chegarem à decadência moral, que já vem permeando todos os escalões da sociedade”.
 Para ZENONE (2006,p. 64), o conceito de marketing social a partir de uma visão crítica define-se como o tipo de estágio de bem-estar social ‘...que traz benefícios para a sociedade’.
Já o marketing político, geralmente, anda paralelamente com o marketing social, porém, com objetivos diferentes. Percebe-se que o marketing social depende da política pública para fazer o bem para a sociedade, e o objetivo final do marketing político é eleger um candidato ou um mandatário, que muitas vezes utiliza do marketing social para se elegerem. Entre as diferenças e comparações desses dois enfoques de marketing, fortalecer um partido político e comunidades carentes, criando condições favoráveis a médio e longo prazo são muitas vezes estratégias traçadas pelos marketing social e político.
 O paralelo entre o marketing social e o político existe quando um candidato parlamentar e um partido político celebram uma parceria com uma ONG. Desse modo, as estratégias e as ferramentas do marketing político acabam utilizando o marketing social que, em seu conceito, carrega consigo as políticas públicas. Para a implantação dessas políticas públicas, um líder comunitário precisa estar conectado a uma instituição do terceiro setor. Neste caso, visando criar um posicionamento para o líder comunitário que associe seu nome a uma causa social, e, como isso, tornar-se um benefício para uma possível candidatura.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A REALIDADE!

A REALIDADE!
Sempre que vejo determinadas noticias, para mim absurdas, nos jornais falado e escrito, eu me questiono e chego à conclusão que sou imbecil por não entender que o certo é o continuado desrespeito ao povo que necessita de atendimento médico em qualquer dos níveis, municipal, estadual ou federal.
Eu vi na TV, ninguém me contou, gente nas portas dos hospitais implorando para serem atendidas numa espera já de dias, semanas ou mais, já desesperançadas, e o que é pior. As autoridades estão cientes e não se apiedam destes seres tão humanos quanto eles. Aliás, não é só no setor saúde que se vê isto, viu-se nesta campanha o cinismo de certos candidatos a reeleição, prometendo mundos e fundos e apresentando belos planos para melhoras as condições de vida da população. Como pode? Eles estão sucedendo a quer, se não a eles próprios? E mais, estão confessando que na sua gestão não fizeram nada para o povo e sim para sim e seus apaniguados.
Foram desapropriadas um sem número de casas, parar fazer um estacionamento para carros próximos ao Maracanã, visando o mundial de 2014, deixando muitas famílias no desespero, vimos isto também na TV dias atrás e o que é pior, empregando o dinheiro público sem levar em conta a prioridade que se deve dar na aplicação deste dinheiro no atendimento aos angustiantes problemas que aflige a população.
São tantas as bandeiras pelas quais se deve brigar para termos um Brasil socialmente justo e temos tão pouca gente disposta a empunhar qualquer uma delas, que se pode pergunta: Onde está o sentindo de Pátria, de Nação, será que sabemos o que significam estas palavras ser ir ao dicionário?
Plagiando o grande orador Cícero, também Senador na antiga Roma, quando perguntava a Catilina um mau político: por quanto ainda Catilina, abusarás da nossa paciência? E aí eu pergunto para a maioria de nossos políticos: Por quanto tempo ainda candidatos, abusarão da nossa paciência?

UM SONHO...

UM SONHO...
Ninguém em sã consciência pode ser contra medidas que visem os interesses da população. O que se deve fazer é discutir, apresentando sugestões e soluções para se conseguir o melhor, que venha contemplar a todos assegurando a plena cidadania.
Entretanto o que se vê em todos os níveis da política, quer municipal, estadual ou federal é a consagração do “oposicionismo”, ou seja, é a oposição sistemática, oposição que se faz visando o interesse próprio ou partidário, prevalecendo sobre o interesse comum. Não o pratiquemos, sejamos todos do mesmo lado, do lado do que é bom para o povo. Para isto devemos superar vaidades, políticas partidárias e outros fatores que desequilibram qualquer iniciativa que vise à consecução desta vontade. Agindo assim estaremos gerando um fato inédito no comportamento de nossos políticos. O respeito mútuo é a base para que se tenha paz, condição necessária para todas as realizações que pretendemos em nossos campos de atividades.
Alguém diria, isto é um sonho, porém sonhos se realizam, tudo não nasce do nada, é necessário semear e a semente a gente encontra na vontade de realizar, na honestidade de nossos propósitos.
Por isto temos que entender o que significa fazer política em toda sua extensão.
Podemos começar pelas definições que conhecemos:
-Política é a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados;
-Política é o uso legítimo do poder para alcançar o bem comum do povo.
Podemos então entender que a política busca o bem de todos sem exceção, é abrangente, é apartidária, ao contrário da politicagem, que é usada para privilegiar e enriquecer uns, deixando a maioria desprotegida.
Somos seres humanos, portanto passíveis de erros e de pensamentos bons ou maus, lutemos para que sempre prevaleça o bom senso nas nossas ações e atitudes, porque fazer política é fazer justiça.

terça-feira, 5 de abril de 2011

SEM MEDO DE BRILHAR

SEM MEDO DE BRILHAR


Valério

Não tenha medo de brilhar.
Nem tema a inveja de uns e outros,
Se é para estudar, estude um pouco mais.
Se é para trabalhar, concentre-se na tarefa,
Se é para ensinar, prepare a sua aula
Se é para limpar, não deixe nenhum cantinho,
Não se esconda dos holofotes,
Saber receber elogios merecidos é divino.

Muitos e escondem atrás de mascaras,
E, por medo ou timidez, deixam de realizar
O que gostariam ou poderiam realizar.
Pessoas capazes de levantar uma empresa
De consertar um lar destruído
De ensinar uma profissão para alguém
Muitas vezes estão escondidas em si mesmas.

Bote para fora o seu talento
Canta,dance,ensine,trabalhe,pinte,
Expresse-se com a alma, trabalhe com garra
Não importa a multidão, nem o que vão pensar,
Importa, sim, você ter o prazer
Ter a certeza de ter feito o seu “melhor”
E,quando a noite chegar, deite-se e durma
Durma com aquele sorriso no rosto
De mais um dia vencido, de dever cumprido,
Sem medo de brilhar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O que é marketing político?

Um serviço do marketing exige tanto quanto os outros na capacidade de lidar com planejamento a longo prazo, cobranças excessivas e variáveis humanas que colocam em jogo o futuro de uma cidade, um estado e um país. A alta competitividade das eleições se reflete no crescimento do Marketing Político com uma estrutura estratégica para organização das campanhas que deve ser atrativa para o público sem perder o foco no compromisso dos candidatos.
O planejamento é uma das partes mais importantes da campanha. Uma campanha bem planejada começa no mínimo dois anos antes. Entretanto, é necessário que a campanha tenha a capacidade de se adaptar aos acontecimentos. O planejamento tem que ser feito desde o momento em que o político vira candidato. Esse planejamento tem que ser dinâmico, alterando-se de acordo com as circunstâncias da eleição, com a indicação dos adversários e com as variações do momento político.
O Marketing Político se utiliza de todas as ferramentas disponíveis para atingir o público. No entanto, nos últimos anos tem-se observado uma mudança de comportamento. Tempos atrás, o Marketing Político era mais festivo, cheio de vinhetas... Agora está ficando mais político propriamente dito. Ou seja, sendo aquilo que sempre deveria ter sido: uma discussão política voltada para esclarecer o eleitor.
Ferramentas e estratégias:

Os comícios populistas da Era Vargas não são estratégias tão populares hoje em dia. Décadas atrás, quando o acesso dos eleitores ao rádio e à TV era restrito, eles se constituíam como uma parte importante na divulgação das propostas dos candidatos. Atualmente, porém, além de serem proibidos em forma de showmício, por exemplo, a fatia do orçamento é dedicada principalmente às mídias eletrônicas, como TV e rádio.
É necessário estar atento a todas as ferramentas possíveis a fim de fazer uma campanha completa. O marketing político usa todo o instrumental disponível na propaganda, no jornalismo, na psicologia, na dramaturgia, etc. E todos os veículos que se possa usar para transmitir as idéias são importantes. Com o rádio e a TV como prioritários, deve-se planejar o uso adicional de galhardetes e santinhos.
As pesquisas de intenção de voto, embora sejam as mais divulgadas, são menos importantes que as pesquisas qualitativas, que muitas vezes guiam as estratégias de campanha ao questionar o eleitor sobre como ele vê a evolução do candidato. Elas são capazes de mudar a campanha, o horário eleitoral e até as roupas do candidato, especialmente num país grande como o Brasil, é preciso estar atento aos nichos de campanha, como Capitais, Estados e Regiões.
O modelo que indica a intenção de voto é um instrumento relativamente novo, disponibilizado através da pesquisa acadêmica, é um modelo estatístico de previsão de votos de segundo turno. Um dos objetivos da pesquisa é prover os profissionais envolvidos com informações que evitem o desperdício de dinheiro e tempo. Este modelo ajuda a saber onde concentrar os esforços de campanha.
O modelo se baseia em dados que indicam em quem o eleitor votou no primeiro turno. O voto do primeiro turno é repetido no segundo e resta ao modelo calcular, segundo o perfil dos eleitores, em quem ele votaria no segundo turno caso o seu candidato não tenha passado para a etapa final. O modelo já foi testado nas eleições de 2002 e obtém um índice de acerto de 94%.
Apesar de toda a tecnologia e esforços a favor dos profissionais e dos políticos, as tendências indicam que o eleitor está mais consciente e os especialistas alertam que o que ganha mesmo uma eleição é a credibilidade e interesses comuns com os eleitores. O marketing político é um instrumento de divulgação da candidatura. Não deve passar daí. O mais importante é o candidato, suas idéias e propostas.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Nem só de futebol vivem os patrocínios esportivos

Que futebol é a paixão nacional todo brasileiro já sabe. E talvez por isso as transações comerciais que acontecem no cenário futebolístico – de contratação de craques a patrocínios – ganham destaque na mídia e tendem a receber maior atenção do público torcedor. Mas o fato é que existem muitos outros negócios do esporte que vão além dos gramados.

Um bom exemplo é o Brasil Open, cuja 11ª edição que aconteceu, de 5 a 12 de fevereiro na Costa do Sauípe, na Bahia. Trata-se do principal torneio de tênis do Brasil, que mais uma vez contou com patrocinadores de peso.

O evento, considerado uma grande oportunidade para ações de relacionamento com clientes e convidados, garantiu aos parceiros boa exposição de suas marcas.

A Gillette foi o patrocinador master, que dentre outras propriedades, garantiu os naming rights: o torneio foi oficialmente chamado de Gillette Cup. Segundo a empresa, o motivo por trás do investimento é que a modalidade oferece a chance de trabalhar com o público-alvo predominantemente masculino.

Outras marcas presentes foram Volkswagen, Claro, Correios, Stella Artois e Babolat. A Samsung, última a fechar uma das cotas, inovou ao desenvolver o placar eletrônico em forma do Galaxy Tab, sua verão de tablet que tenta concorrer com o iPad, da Apple. A novidade gerou grande exposição da Samsung na mídia devido à transmissão pela
TV.

No voleibol, o conceito de patrocínio está bem desenvolvido, pelo menos em âmbito nacional. Quem se destaca aqui é o Banco do Brasil, principal patrocinador da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e que detém a exclusividade do vôlei brasileiro desde 1991. Estão contempladas no contrato as seleções masculina e feminina nas categorias adulto, juvenil e infanto-juvenil.

O patrocínio do BB ao vôlei pode ser considerado um case no esporte, segundo o recente estudo “Nations of Sports”, desenvolvido pela Havas Sports & Entertainment (HS&E) – divisão do grupo Havas para marketing
esportivo e de entretenimento. O Banco do Brasil é a marca mais lembrada entre todos os anunciantes envolvidos com a modalidade. E não é à toa. Tratam-se de resultados colhidos a partir de um trabalho de longo prazo planejado desde o início para ser consistente e conquistar o público jovem.

A CBV conta ainda com a Olympikus desde 1997. O contrato atual vai até dezembro de 2012 e envolve o patrocínio e o fornecimento de material esportivo. Com isso, o fabricante está presente em competições nacionais e internacionais - Liga Mundial, Grand Prix, Copas do Mundo, campeonatos mundiais, Copa América, Final Four, entre outros.

No basquete, os critérios econômicos começam a fazem parte do jogo de forma mais clara. Em decisão recente, a Liga Nacional de Basquete (LNB) mudou o regulamento do Novo Basquete Brasil (NBB) para que a decisão do torneio seja disputada em jogo único a partir de 2012. A mudança foi uma exigência da Rede Globo para fechar o contrato de exibição da grande final da competição em TV aberta.

Atualmente, o NBB tem como patrocinadores oficiais a Eletrobras e Caixa Econômica Federal, mas os dirigentes acreditam que com a TV será mais fácil conseguir novos patrocinadores, tanto para a competição, como para os clubes.

E para citar um exemplo recente de sucesso em patrocínio fora do futebol, uma marca que ganhou destaque, pelo menos momentâneo, acima do esperado foi a Bozzano. A empresa estreou seu apoio a Anderson Silva, lutador de MMA (Artes Marciais Mistas) na luta mais esperada do ano no maior campeonato do segmento, o Ultimate Fighting Championship 126 (UFC) no dia 6 de fevereiro de 2011. O duelo, contra o também brasileiro Vitor Belfort, acabou se tornando o assunto mais comentado nas redes sociais no Brasil durante os dez primeiros dias de fevereiro, segundo o Ibope Nielsen Online. Belo golpe dos patrocinadores!

Esses são alguns exemplos de iniciativas fora do futebol que demonstram a oportunidade que há para empresas que desejam usar o esporte como parte de sua estratégia de comunicação.
Ainda há espaço para se apropriar de modalidades, clubes e atletas. O importante é a empresa definir seus objetivos com o investimento e o público-alvo que deseja atingir, além de procurar proximidade com seus valores. Certamente haverá projetos
esportivos compatíveis com sua estratégia e seu orçamento. E afinal, quanto mais claro e bem definido o patrocínio, maiores as chances de resultados para a marca.

O efeito “Clássicos na rodada final do Brasileirão 2011”

No dia 14 de março a CBF divulgou a tabela de jogos do Campeonato Brasileiro, que neste ano trouxe novidades. A última rodada contará com um festival de clássicos estaduais – oito, no total, e na penúltima haverá duas disputas clássicas.

Confira os clássicos da última rodada, que está prevista para acontecer em 03 ou 04/12:

Corinthians x Palmeiras São Paulo x Santos
Internacional x Grêmio Cruzeiro x Atlético-MG
Atlético-GO x América-MG Atlético-PR x Coritiba
Bahia x Ceará Avaí x Figueirense
Botafogo x Fluminense Vasco x Flamengo

Na penúltima rodada de 2011, o Palmeiras encara o São Paulo, e o Fluminense joga contra o Vasco.
O objetivo é evitar que clubes fora da briga pelo título escalem equipes reservas, “entreguem” a partida ou esvaziem as últimas disputas do campeonato.

A discussão sobre maneiras de se evitar essa postura acontece faz tempo, mas se tornou mais acirrada depois das últimas duas finais. Não há provas concretas mas em 2009 Corinthians e Grêmio supostamente entregaram o jogo para o campeão Flamengo, que disputava o título com grandes rivais dos dois times: Internacional e São Paulo.

Situação semelhante aconteceu em 2010, quando torcedores do São Paulo e do Palmeiras comemoraram descaradamente a derrota para o campeão Fluminense (36ª e 37ª rodadas), já que os resultados prejudicavam o rival Corinthians, que brigava pelo título.

É indiscutível que esteja em jogo uma preocupação com a definição conceitual de esporte, da competição entre as partes com o objetivo final da vitória, mas o que o assunto tem a ver com os negócios?

O atual modelo de pontos corridos do campeonato brasileiro tem uma série de vantagens sobre o “mata-mata”, na medida em que impede que um clube seja eliminado por deslizar diante de um único adversário. Mas acima de tudo, garante a participação de todos os times do início ao fim, o que para os patrocínios é fundamental. Uma marca que se associa ao clube tem a garantia de que estará exposta até o final do campeonato, mesmo que o time não seja campeão. Patrocinadores podem não apenas contar com a exposição de marca, mas também planejar ações de ativação ao longo de toda a temporada.

Por outro lado, a mecânica permite distorções como as citadas, cuja tentativa de correção pode passar pela definição de clássicos na última rodada. A expectativa da CBF é que, independente da situação na tabela, com a pressão da torcida e da emoção que move o esporte, é muito improvável que um dos grandes times entregue o jogo a seu grande rival nas rodadas finais.

Essa solução fará com que haja grande motivação dos torcedores para ir ao estádio no final do ano, qualquer que seja a situação do clube na tabela, fato que contribui com as receitas de bilheteria. Além do grande número de expectadores in loco, um clássico tende a trazer boa audiência à emissora que o transmitir – neste ano, a TV Globo tem os direitos - principalmente se ele acontecer fora da praça, como se espera para pelo menos um dos jogos do Rio de Janeiro, já que o Maracanã está fechado para reforma, além do Santos x São Paulo na Vila Belmiro.

Grande audiêcia traz mais visibilidade para os patrocinadores das propriedades dos clubes em campo, melhorando o retorno de investimentos.

Só essa novidade dos clássicos já seria motivo suficiente para acreditarmos em uma rodada final do Brasileirão 2011 de fortes emoções, palco de muitas oportunidades comerciais. Mas há ainda mais motivo para os patrocinadores comemorarem. Pela primeira vez em muitos anos teremos em campo grandes estrelas do futebol mundial, como Ronaldinho Gaúcho, Luís Fabiano, Neymar e Paulo Henrique Ganso, além dos astros nacionais. A expectativa geral é que estes atletas demonstrem nos gramados os motivos que fizeram seus clubes assinar contratos milionários, mas que também ajudem a explicar os investimentos de seus patrocinadores.

Partidas finais emocionantes e ainda contando com atletas de peso só podem significar muita rentabilidade para quem investir corretamente. Vamos esperar pra ver?

segunda-feira, 28 de março de 2011

O QUE O MARKETING PODE FAZER POR VOCÊ DEPOIS DE ELEITO?

APÓS A POSSE

Logo após a posse, você terá que montar sua estrutura de comunicação.
Normalmente as estruturas de comunicação e imprensa nas estruturas políticas, trabalham apenas com mídia, ou seja, sua preocupação básica é a de levar ao conhecimento de jornais, revistas, rádios e Tvs o conceito de divulgação das ações políticas. A mídia, no entanto, compreende apenas uma pequena parte de um planejamento de Marketing.
Este erro não deve ser imputado às assessorias, que na maioria das vezes é muito bem intencionada. Os próprios políticos ainda tratam este tema com descaso e falta de profissionalismo.
Não é comum encontrar um político que acredite desde o primeiro dia de seu mandato na importância do Marketing e da comunicação. Ou porque ele julga que um bom trabalho termina por aparecer – e neste caso – basta trabalhar e esperar – ou porque não é capaz de perceber o que o Marketing e a comunicação trarão para a formação de sua força política eleitoral. Então o Marketing e a comunicação terminam sendo as ultimas das prioridades. E sem entender a importância do Marketing e da comunicação, tratando estes temas com pouca ou nenhuma importância, o resultado só poderá ser o fracasso na tarefa da informação e da sua imagem pública.
O segundo problema é a falta de profissionalismo. Muitas vezes o político tem vontade, interesse e conhece a força do Marketing, mas entrega esta tarefa a um “entendido”. Um cabo eleitoral que o ajudou, um primo do deputado, um menino de futuro e cheio de vontade, mas que nunca trabalhou na área, e o resultado é também fracasso.
O político necessita do Marketing Político em suas gestões, para ampliar as pontes de comunicação com suas comunidades, prestar contas periódicas, criar clima de aceitação e simpatia, abrir fluxos de acessos, identificar pontos de estrangulamento nas estruturas burocráticas de seus gabinetes, identificar anseios, expectativas e demandas sociais e criar um clima de confiança e credibilidade, virtudes tão requisitadas dos políticos, porem raras.
Para dar certo um trabalho de Marketing é fundamental, interesse por parte do político e profissionalismo por parte de quem vai executar esta tarefa.
Obviamente que um profissional de Marketing Político sozinho não fará milagres, pois o Marketing na esfera política depende de outras ciências para ser impetrado com sucesso. A assessoria de imprensa, cerimonial, eventos, informática, propaganda, projetos especiais, telemarketing e pesquisas farão parte integrante de qualquer plano de Marketing Político.
Esta estrutura é bastante simples. As pesquisas demonstram as prioridades da população e permitem a verificação dos resultados das ações junto à opinião pública.
Dois instrumentos destacam-se no processo de Marketing Político: o primeiro é o planejamento estratégico onde o governante opera com base em informações e dados obtidos com rigor técnico em duas fontes básicas: suas secretarias ou diretorias (o que estão fazendo e como), pesquisas quantitativas e qualitativas para levantar as demandas prioritárias da população (graus de pressão e de satisfação); uso da criatividade para o desenvolvimento de alternativas que melhorem a vida das comunidades; identificação de oportunidades de desenvolvimento das comunidades (levantamento de vocação econômica da região/ programas estratégicos).
O segundo é a comunicação
Quando o político não trabalha a comunicação de suas ações, acaba deixando espaços para que a oposição divulgue a sua “versão dos fatos”, na maioria das vezes distorcida. É preciso ocupar todos os espaços disponíveis.
Devemos nos deter um pouco no item informática. Com a explosão da internet em todo o mundo, este veiculo tornou-se um dos mais privilegiados para um gabinete legislativo ou executivo. Com a informática podemos administrar um bom banco de dados, contatar com os meios de comunicação, obter noticias e fatos que possam ajudar nas decisões, emanar orientação para todos os colaboradores do mandato, etc.
O Marketing Político compreende um conjunto de meios, formas, recursos e ações de pesquisa, comunicação e mobilização que sustentem suas atividades e vise aumentar a dimensão pessoal/administrativa do executivo ou legislativo, sua gravidade política, liderança e popularidade, num movimento planejado para convergir com todos os fatores auxiliares, para um ponto preciso no futuro, arrebanhando discordantes e reafirmando seguidores.
Ta bom, muito bla bla bla e pouca ação. Então vamos lá. COMO FAZER?
Abaixo algumas dicas:
Identificar o público a ser atingido. É preciso entender que você é um político e como tal, é visto como um prestador de serviços para sua comunidade, e é remunerado. Por isso você não pode e nem deve ficar apenas com seus eleitores. É hora de ampliar seus horizontes e conquistar novas frentes. O primeiro passo então é saber quem são seus eleitores e quem não são. Manutenção e ampliação estes serão os objetivos de marketing iniciais para qualquer mandato. Temos delineado pois o nosso público alvo.
O seu diferencial enquanto político é sua competência e resultados. Com certeza é nisso que a comunidade que você representa está interessada.
Identificar, dentro da comunidade, quem são as pessoas que devem conhecer suas competências e os resultados oriundos de seu trabalho político.
Aproveitar e criar espaços dentro da comunidade para falar um pouco do projeto político que vem desenvolvendo. Não espere apenas por situações formais como palestras, tribunas e encontros políticos. Uma conversa informal ou mesmo um jantar, pode ser um espaço para discutir projetos e idéias, e o que você tem feito para atingir estes objetivos. Não perca oportunidades.
Adquirir exposição fora da sua comunidade dando palestras, opinando sobre assuntos nacionais e internacionais. Lembre-se a sua valorização poderá ser bastante auxiliada se for reconhecido e valorizado fora de sua comunidade.
Seja Político, saiba como, quando e com quem falar.
Identificar o tipo de mídia que possa lhe trazer benefício e escrever artigos, dar entrevistas, etc. Não esqueça de relacionar os militantes na mídia especializada (seções políticas)
Fazer projetos e ações políticas que possam ser repercutidas. Apenas falar mal do concorrente político não dá.
Treinar seus colaboradores mais próximos de forma que tenha certeza que sabem falar com clareza sobre suas propostas, projetos e idéias.
Cuidar de sua comunicação. Ela é um elemento primordial no marketing político. Você deve cuidar de saber se posicionar e ter desenvoltura em uma entrevista na mídia eletrônica e impressa, nas apresentações, representações, aparições públicas e informais. A primeira coisa que um político inteligente deve fazer é contratar um bom assessor de imprensa.
A chave do sucesso no marketing político é conhecer e ser conhecido pelas pessoas que podem fazer diferença no seu futuro político/eleitoral.
É importante entender que o que muda radicalmente num mandato onde o marketing é aplicado, são os objetivos. Nele, o que interessa não é o que o político pensa, ou o que ele faz, e disso se orgulha. O que importa é o que o cidadão considera bom pra ele.
O bom mandato é aquele que satisfaz plenamente o cidadão/eleitor, e isto só acontece quando a gente sabe o que ele quer e precisa.
Se você entender a importância dos itens colocados acima, então teremos um político com cabeça para o marketing. Você auxiliará e muito o profissional encarregado de seu Marketing Político.
O Marketing Político deve ser visto como um meio pelo qual o político promove o bem estar e o desenvolvimento de seus eleitores e não como meio de ludibria-los.
Como nos ensinou Maquiavel, política é sobretudo a arte de conquistar, dominar e manter o poder político

O QUE O MARKETING PODE FAZER POR VOCÊ DEPOIS DE ELEITO?

ANTES DA POSSE

Vamos aos fatos: Políticos normalmente se elegem e esquecem o eleitorado.
Um dos grandes erros da maioria dos políticos é achar que seus eleitores não guardam rancor do esquecimento a que são relegados. De quatro em quatro anos o eleitor se vinga do voto que deu na eleição anterior.
Por esse motivo, muitos já tiveram suas curtas carreiras naufragadas, por falta de visão de longo prazo.
Os parlamentares que não conseguiram se reeleger, ou os mandatários do executivo que não conseguiram eleger seu sucessor, desperdiçaram a mais poderosa e barata arma do Marketing Eleitoral que um político pode dispor: seu próprio mandato.
Muitos dos políticos modernos, já se conscientizaram que a população tem carências constantes e que entre estas carências está a afetiva.
Se fazer lembrar durante todo o mandato, caracteriza-se como uma das formas de se fazer lembrado e na época da campanha eleitoral, fica mais fácil o trabalho de amarração do voto, da reeleição ou da transferência do apoio a um candidato.
Este trabalho deve iniciar logo após a eleição. Sabemos que todos candidatos, principalmente os vencedores, querem e precisam de um período de descanso após as eleições, que o consumiram com agendas apertadas, compromissos inadiáveis, reuniões intermináveis e os famosos cafezinhos. Infelizmente, cabe ao candidato ainda um ultimo esforço para que possa preparar e pavimentar o caminho de seu mandato: Agradecer os apoios.
Não, não é aquele discurso genérico que você fez achando que todo mundo já ouviu seu agradecimento. Este infelizmente não vale. E não use como argumento para não faze-lo a montagem da equipe, a demanda da imprensa, as viagens, as preparações para cumprir bem o mandato, as reuniões com outros políticos, etc, pois todas estas eu e seus eleitores já conhecemos.
Outro argumento bastante conhecido é o de que “visitar as bases agora é só receber cobrança das promessas de campanha”. Ledo engano, seus eleitores saberão reconhecer que o momento e a hora não são apropriados para qualquer cobrança.
Prepare-se para fazer a “via sacra” e agradecer a todos os seus eleitores, ou ao menos aos que lhe ajudaram diretamente, pelo voto, ou conforme-se com a imagem de: - “agora que ele se elegeu, não precisa mais de nós” e amargue na próxima eleição o prejuízo que certamente esta atitude causará.
É um momento bastante importante, pois você estará chegando no seu terreno, onde você conseguiu a vitória, você é um vitorioso agradecido. O fato de visitá-los reafirma o pacto efetuado entre vocês e fortalece os laços de confiança e credibilidade lançados durante a campanha.
Se for o seu primeiro mandato, ai é que esta visita é fundamental, pois ira formar a primeira impressão, que para a maioria das pessoas é definitiva e única (a primeira impressão é a que fica). Se a primeira impressão for favorável, o eleitor tende a ver com tolerância, boa vontade e compreensão seus atos, e acaba consolidando uma imagem positiva sobre sua personalidade política. Como sabemos, imagem boa é tudo o que um político precisa para ser bem sucedido.
Um político deverá ser muito cuidadoso com a primeira impressão que causa, pois não terá uma segunda chance (uma segunda impressão). A primeira impressão tende a consolidar-se na mente das pessoas que o conhecem e difundir-se através do boca a boca.
A organização desta primeira visita é fundamental. Todos devem ser envolvidos, desde as lideranças locais, visitas as autoridades, aos meios de comunicação, ao comercio, as associações e comunidades.
Você agora é uma autoridade e como tal seus eleitores esperam seu comportamento. O cuidado com o que diz, a coerência entre o que disse em campanha, o que diz agora, o que faz e suas primeiras iniciativas, estarão sendo minuciosamente estudadas para saber suas reais intenções.
Deve-se levar como mensagem inicial, como será a forma de comunicação entre seu gabinete e os eleitores, correspondência, visitas, reuniões, solicitações de agendas, etc, convite para que todos compareçam ao seu gabinete para ajuda-lo a construir o mandato através de sugestões, críticas e novas idéias, reafirmar seus compromissos de campanha, informar quais serão suas ações prioritárias, projetos e atividades assim que assumir, informações sobre o quadro político atual e claro, a confiança que tiveram em depositar o voto em seu nome e elege-lo.
Lembre-se você como político vive de imagem e construir uma imagem de político confiável e com credibilidade nos dias de hoje, é todo o diferencial que se procura.
Você terá que reconstruir, ao menos em parte, a campanha eleitoral;

Marketing Político

Marketing transformou-se em um instrumento indispensável para a sobrevivência dos empresários e de suas instituições. Segundo o papa do assunto Philip Kotler marketing é “a atividade humana dirigida à satisfação das necessidades e desejos através de um processo de troca”.

Toda campanha política, necessita de uma gama de criadores, onde cada passo é uma nova criação. A criação nasce do confronto. Opor-se a seu cliente é uma necessidade profissional. Todo político é muito cortejado, não há candidato sem cortejo. Os seus assessores e aqueles que andam muito próximo a ele o cobrem de louvores que o sufocam. Mas, mesmo assim, ainda existem muitos políticos que, mesmo cercados de incompetentes assessores, bajulados o tempo todo, não conseguem abrir os olhos e enxergar o inverso da situação. Não conseguem sequer, perguntar para si mesmos, que produto estão oferecendo, que idéia estão transmitindo e que percepção os eleitores estão tendo.

Em marketing político, a comunicação é como uma droga. Em doses adequadas é medicamento, em doses elevadas é veneno fatal. É necessário comunicar, mas pior do que não fazer publicidade é fazê-la em demasia. Tomar a palavra a todo momento banaliza a imagem do político. É preciso saber o momento certo e falar com muita moderação. O segredo da boa comunicação está nos detalhes que empregamos a ela e na moderação que aplicamos em nós mesmos.

As campanhas eleitorais vitoriosas devem ser multidisciplinares, envolvendo uma série de profissionais de diversas áreas. Não existe mais espaço para as campanhas de improviso, feitas apenas na base da intuição de acordos políticos. Acabou a era do candidato centralizador de poder.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A importância da internet no marketing político

Na guerra da eleição, a internet é uma importante aliada estratégica para as equipes de comunicação que trabalham com políticos.

São profissionais que costumam acompanhar e valorizar bastante a televisão. a mídia que mais se aproxima do cotidiano das pessoas. Presente em quase 100% dos lares, a televisão tem grande alcance e influência.

Porém o custo publicitário da TV é alto. Atingir milhões de pessoas com impacto e freqüência custaria milhões de reais. Com verbas pequenas e exigência constante de novidades, os publicitários buscam novas mídias, fora das tradicionais − TV, rádio, revista, jornal, outdoor, painéis −, que as pessoas estão costumadas a ver diariamente e muitas vezes nem prestam atenção.

O marketing político tem muito a ganhar com a internet. Sites de candidatos podem ser bem feitos e expor a história, o posicionamento, os planos e metas de candidatos. Atuando com ética e dentro das normas do TSE, podem convidar pessoas que apóiam o partido e abrir um canal para receber mensagens dos eleitores e promover debates. Em época de campanha, pode ser fundamental o candidato ter um canal para usar para falar com seus eleitores e a imprensa.

O grande diferencial da internet é que as pessoas estão na frente do computador cerca de 40 a 50 horas por semana e o horário nobre vai de 10h às 23h. Os brasileiros são recordistas mundiais em horas navegadas, 17h em média por mês. Sites de busca, e–mail, portais de conteúdo são os mais procurados. Através de métricas, é possível criar campanhas focadas para o seu público–alvo, com grau baixo de dispersão.

E o mais interessante: comparada a mídias tradicionais em relação ao alto impacto, a internet é uma mídia barata.

Para empresas, a internet tem sido muito importante para a construção de marcas, relacionamento, fidelização, mostra de portifólio de produtos e vendas. Se usada com sabedoria e perseverança, pode ser muito útil também ao marketing político.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Profissionalizar o Futsal

Quando falamos em profissionalizar o futsal, da uma tremedeira em muita gente, mas o que estamos vendo é que a cada dia o futsal como outras tantas modalidades esportivas já tem uma formatação profissional.
Estão envolvidos profissionais de várias áreas, são elas: Educação Física, Medicina, Fisioterapia, Direito, Administração entre outras.
O que mais me preocupa , são as atitudes amadoras, de muito dos dirigentes e atletas que administram e jogam  nas mais diversas equipes pelo mundo afora.
Isso não é privilégio exclusivo do Brasil, mas também na Europa, Ásia, África, América do Sul,  , Central e do Norte. Recebo e-mails de atletas dizendo que estão sem receber o que ficou combinado, também recebo e-mails de dirigentes que dizem que os atletas não se comportam como atletas e sim como jogadores, por esses motivos que suas equipes não vão bem , no meio da competição mandam o atleta embora, isso sem falar nos outros profissionais.
Compromissos, responsabilidades , palavras acordadas, isso não existe, a maior parte nem está ai para a “hora do Brasil”, aí eu pergunto,  cadê o tal profissionalismo?
Precisamos vincular o profissionalismo nas ações dos clubes , federações, atletas.
Aqui no estado do Rio de Janeiro não estão sabendo aproveitar os grandes craques que estão nas equipes de ponta, a Federação Carioca comandada pelo Marcos Higino deveria utilizar ações na área de Marketing para não só promover a competição, mas sim dar uma condição melhor aos clubes que irão disputar uma das competições mais forte do nosso país.
Com todo respeito a todas as equipes do nosso estado, mas as equipes que fazem parte das chamadas de trem pagador, são PEC e Macaé. 
Precisamos dar condições melhores as equipes.
Precisamos viabilizar uma TV, para passar jogos, não uma TV que assina um contrato e não transmite jogos e sim utilizam o contrato para não deixar que outras transmitam os jogos. Precisamos trazer patrocínios para que as taxas de arbitragem não saiam do caixa dos clubes, buscar uma empresa de material esportivo, que faça parte da competição dando condições melhores para os clubes, dando bolas para os clubes, material esportivo para a arbitragem e seleções, os clubes precisam criar propriedades a serem vendidas, assim estarão criando recursos para minimizarem seus gastos.
Uma outra ação é o desenvolvimento de  produtos para serem  licenciados e vendidos em prol das equipes.
Vamos profissionalizar só assim estaremos aptos a assumir  compromissos e estaremos assim criando meios para o fortalecimento de nossas equipes.