quarta-feira, 30 de março de 2011

Nem só de futebol vivem os patrocínios esportivos

Que futebol é a paixão nacional todo brasileiro já sabe. E talvez por isso as transações comerciais que acontecem no cenário futebolístico – de contratação de craques a patrocínios – ganham destaque na mídia e tendem a receber maior atenção do público torcedor. Mas o fato é que existem muitos outros negócios do esporte que vão além dos gramados.

Um bom exemplo é o Brasil Open, cuja 11ª edição que aconteceu, de 5 a 12 de fevereiro na Costa do Sauípe, na Bahia. Trata-se do principal torneio de tênis do Brasil, que mais uma vez contou com patrocinadores de peso.

O evento, considerado uma grande oportunidade para ações de relacionamento com clientes e convidados, garantiu aos parceiros boa exposição de suas marcas.

A Gillette foi o patrocinador master, que dentre outras propriedades, garantiu os naming rights: o torneio foi oficialmente chamado de Gillette Cup. Segundo a empresa, o motivo por trás do investimento é que a modalidade oferece a chance de trabalhar com o público-alvo predominantemente masculino.

Outras marcas presentes foram Volkswagen, Claro, Correios, Stella Artois e Babolat. A Samsung, última a fechar uma das cotas, inovou ao desenvolver o placar eletrônico em forma do Galaxy Tab, sua verão de tablet que tenta concorrer com o iPad, da Apple. A novidade gerou grande exposição da Samsung na mídia devido à transmissão pela
TV.

No voleibol, o conceito de patrocínio está bem desenvolvido, pelo menos em âmbito nacional. Quem se destaca aqui é o Banco do Brasil, principal patrocinador da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e que detém a exclusividade do vôlei brasileiro desde 1991. Estão contempladas no contrato as seleções masculina e feminina nas categorias adulto, juvenil e infanto-juvenil.

O patrocínio do BB ao vôlei pode ser considerado um case no esporte, segundo o recente estudo “Nations of Sports”, desenvolvido pela Havas Sports & Entertainment (HS&E) – divisão do grupo Havas para marketing
esportivo e de entretenimento. O Banco do Brasil é a marca mais lembrada entre todos os anunciantes envolvidos com a modalidade. E não é à toa. Tratam-se de resultados colhidos a partir de um trabalho de longo prazo planejado desde o início para ser consistente e conquistar o público jovem.

A CBV conta ainda com a Olympikus desde 1997. O contrato atual vai até dezembro de 2012 e envolve o patrocínio e o fornecimento de material esportivo. Com isso, o fabricante está presente em competições nacionais e internacionais - Liga Mundial, Grand Prix, Copas do Mundo, campeonatos mundiais, Copa América, Final Four, entre outros.

No basquete, os critérios econômicos começam a fazem parte do jogo de forma mais clara. Em decisão recente, a Liga Nacional de Basquete (LNB) mudou o regulamento do Novo Basquete Brasil (NBB) para que a decisão do torneio seja disputada em jogo único a partir de 2012. A mudança foi uma exigência da Rede Globo para fechar o contrato de exibição da grande final da competição em TV aberta.

Atualmente, o NBB tem como patrocinadores oficiais a Eletrobras e Caixa Econômica Federal, mas os dirigentes acreditam que com a TV será mais fácil conseguir novos patrocinadores, tanto para a competição, como para os clubes.

E para citar um exemplo recente de sucesso em patrocínio fora do futebol, uma marca que ganhou destaque, pelo menos momentâneo, acima do esperado foi a Bozzano. A empresa estreou seu apoio a Anderson Silva, lutador de MMA (Artes Marciais Mistas) na luta mais esperada do ano no maior campeonato do segmento, o Ultimate Fighting Championship 126 (UFC) no dia 6 de fevereiro de 2011. O duelo, contra o também brasileiro Vitor Belfort, acabou se tornando o assunto mais comentado nas redes sociais no Brasil durante os dez primeiros dias de fevereiro, segundo o Ibope Nielsen Online. Belo golpe dos patrocinadores!

Esses são alguns exemplos de iniciativas fora do futebol que demonstram a oportunidade que há para empresas que desejam usar o esporte como parte de sua estratégia de comunicação.
Ainda há espaço para se apropriar de modalidades, clubes e atletas. O importante é a empresa definir seus objetivos com o investimento e o público-alvo que deseja atingir, além de procurar proximidade com seus valores. Certamente haverá projetos
esportivos compatíveis com sua estratégia e seu orçamento. E afinal, quanto mais claro e bem definido o patrocínio, maiores as chances de resultados para a marca.

O efeito “Clássicos na rodada final do Brasileirão 2011”

No dia 14 de março a CBF divulgou a tabela de jogos do Campeonato Brasileiro, que neste ano trouxe novidades. A última rodada contará com um festival de clássicos estaduais – oito, no total, e na penúltima haverá duas disputas clássicas.

Confira os clássicos da última rodada, que está prevista para acontecer em 03 ou 04/12:

Corinthians x Palmeiras São Paulo x Santos
Internacional x Grêmio Cruzeiro x Atlético-MG
Atlético-GO x América-MG Atlético-PR x Coritiba
Bahia x Ceará Avaí x Figueirense
Botafogo x Fluminense Vasco x Flamengo

Na penúltima rodada de 2011, o Palmeiras encara o São Paulo, e o Fluminense joga contra o Vasco.
O objetivo é evitar que clubes fora da briga pelo título escalem equipes reservas, “entreguem” a partida ou esvaziem as últimas disputas do campeonato.

A discussão sobre maneiras de se evitar essa postura acontece faz tempo, mas se tornou mais acirrada depois das últimas duas finais. Não há provas concretas mas em 2009 Corinthians e Grêmio supostamente entregaram o jogo para o campeão Flamengo, que disputava o título com grandes rivais dos dois times: Internacional e São Paulo.

Situação semelhante aconteceu em 2010, quando torcedores do São Paulo e do Palmeiras comemoraram descaradamente a derrota para o campeão Fluminense (36ª e 37ª rodadas), já que os resultados prejudicavam o rival Corinthians, que brigava pelo título.

É indiscutível que esteja em jogo uma preocupação com a definição conceitual de esporte, da competição entre as partes com o objetivo final da vitória, mas o que o assunto tem a ver com os negócios?

O atual modelo de pontos corridos do campeonato brasileiro tem uma série de vantagens sobre o “mata-mata”, na medida em que impede que um clube seja eliminado por deslizar diante de um único adversário. Mas acima de tudo, garante a participação de todos os times do início ao fim, o que para os patrocínios é fundamental. Uma marca que se associa ao clube tem a garantia de que estará exposta até o final do campeonato, mesmo que o time não seja campeão. Patrocinadores podem não apenas contar com a exposição de marca, mas também planejar ações de ativação ao longo de toda a temporada.

Por outro lado, a mecânica permite distorções como as citadas, cuja tentativa de correção pode passar pela definição de clássicos na última rodada. A expectativa da CBF é que, independente da situação na tabela, com a pressão da torcida e da emoção que move o esporte, é muito improvável que um dos grandes times entregue o jogo a seu grande rival nas rodadas finais.

Essa solução fará com que haja grande motivação dos torcedores para ir ao estádio no final do ano, qualquer que seja a situação do clube na tabela, fato que contribui com as receitas de bilheteria. Além do grande número de expectadores in loco, um clássico tende a trazer boa audiência à emissora que o transmitir – neste ano, a TV Globo tem os direitos - principalmente se ele acontecer fora da praça, como se espera para pelo menos um dos jogos do Rio de Janeiro, já que o Maracanã está fechado para reforma, além do Santos x São Paulo na Vila Belmiro.

Grande audiêcia traz mais visibilidade para os patrocinadores das propriedades dos clubes em campo, melhorando o retorno de investimentos.

Só essa novidade dos clássicos já seria motivo suficiente para acreditarmos em uma rodada final do Brasileirão 2011 de fortes emoções, palco de muitas oportunidades comerciais. Mas há ainda mais motivo para os patrocinadores comemorarem. Pela primeira vez em muitos anos teremos em campo grandes estrelas do futebol mundial, como Ronaldinho Gaúcho, Luís Fabiano, Neymar e Paulo Henrique Ganso, além dos astros nacionais. A expectativa geral é que estes atletas demonstrem nos gramados os motivos que fizeram seus clubes assinar contratos milionários, mas que também ajudem a explicar os investimentos de seus patrocinadores.

Partidas finais emocionantes e ainda contando com atletas de peso só podem significar muita rentabilidade para quem investir corretamente. Vamos esperar pra ver?

segunda-feira, 28 de março de 2011

O QUE O MARKETING PODE FAZER POR VOCÊ DEPOIS DE ELEITO?

APÓS A POSSE

Logo após a posse, você terá que montar sua estrutura de comunicação.
Normalmente as estruturas de comunicação e imprensa nas estruturas políticas, trabalham apenas com mídia, ou seja, sua preocupação básica é a de levar ao conhecimento de jornais, revistas, rádios e Tvs o conceito de divulgação das ações políticas. A mídia, no entanto, compreende apenas uma pequena parte de um planejamento de Marketing.
Este erro não deve ser imputado às assessorias, que na maioria das vezes é muito bem intencionada. Os próprios políticos ainda tratam este tema com descaso e falta de profissionalismo.
Não é comum encontrar um político que acredite desde o primeiro dia de seu mandato na importância do Marketing e da comunicação. Ou porque ele julga que um bom trabalho termina por aparecer – e neste caso – basta trabalhar e esperar – ou porque não é capaz de perceber o que o Marketing e a comunicação trarão para a formação de sua força política eleitoral. Então o Marketing e a comunicação terminam sendo as ultimas das prioridades. E sem entender a importância do Marketing e da comunicação, tratando estes temas com pouca ou nenhuma importância, o resultado só poderá ser o fracasso na tarefa da informação e da sua imagem pública.
O segundo problema é a falta de profissionalismo. Muitas vezes o político tem vontade, interesse e conhece a força do Marketing, mas entrega esta tarefa a um “entendido”. Um cabo eleitoral que o ajudou, um primo do deputado, um menino de futuro e cheio de vontade, mas que nunca trabalhou na área, e o resultado é também fracasso.
O político necessita do Marketing Político em suas gestões, para ampliar as pontes de comunicação com suas comunidades, prestar contas periódicas, criar clima de aceitação e simpatia, abrir fluxos de acessos, identificar pontos de estrangulamento nas estruturas burocráticas de seus gabinetes, identificar anseios, expectativas e demandas sociais e criar um clima de confiança e credibilidade, virtudes tão requisitadas dos políticos, porem raras.
Para dar certo um trabalho de Marketing é fundamental, interesse por parte do político e profissionalismo por parte de quem vai executar esta tarefa.
Obviamente que um profissional de Marketing Político sozinho não fará milagres, pois o Marketing na esfera política depende de outras ciências para ser impetrado com sucesso. A assessoria de imprensa, cerimonial, eventos, informática, propaganda, projetos especiais, telemarketing e pesquisas farão parte integrante de qualquer plano de Marketing Político.
Esta estrutura é bastante simples. As pesquisas demonstram as prioridades da população e permitem a verificação dos resultados das ações junto à opinião pública.
Dois instrumentos destacam-se no processo de Marketing Político: o primeiro é o planejamento estratégico onde o governante opera com base em informações e dados obtidos com rigor técnico em duas fontes básicas: suas secretarias ou diretorias (o que estão fazendo e como), pesquisas quantitativas e qualitativas para levantar as demandas prioritárias da população (graus de pressão e de satisfação); uso da criatividade para o desenvolvimento de alternativas que melhorem a vida das comunidades; identificação de oportunidades de desenvolvimento das comunidades (levantamento de vocação econômica da região/ programas estratégicos).
O segundo é a comunicação
Quando o político não trabalha a comunicação de suas ações, acaba deixando espaços para que a oposição divulgue a sua “versão dos fatos”, na maioria das vezes distorcida. É preciso ocupar todos os espaços disponíveis.
Devemos nos deter um pouco no item informática. Com a explosão da internet em todo o mundo, este veiculo tornou-se um dos mais privilegiados para um gabinete legislativo ou executivo. Com a informática podemos administrar um bom banco de dados, contatar com os meios de comunicação, obter noticias e fatos que possam ajudar nas decisões, emanar orientação para todos os colaboradores do mandato, etc.
O Marketing Político compreende um conjunto de meios, formas, recursos e ações de pesquisa, comunicação e mobilização que sustentem suas atividades e vise aumentar a dimensão pessoal/administrativa do executivo ou legislativo, sua gravidade política, liderança e popularidade, num movimento planejado para convergir com todos os fatores auxiliares, para um ponto preciso no futuro, arrebanhando discordantes e reafirmando seguidores.
Ta bom, muito bla bla bla e pouca ação. Então vamos lá. COMO FAZER?
Abaixo algumas dicas:
Identificar o público a ser atingido. É preciso entender que você é um político e como tal, é visto como um prestador de serviços para sua comunidade, e é remunerado. Por isso você não pode e nem deve ficar apenas com seus eleitores. É hora de ampliar seus horizontes e conquistar novas frentes. O primeiro passo então é saber quem são seus eleitores e quem não são. Manutenção e ampliação estes serão os objetivos de marketing iniciais para qualquer mandato. Temos delineado pois o nosso público alvo.
O seu diferencial enquanto político é sua competência e resultados. Com certeza é nisso que a comunidade que você representa está interessada.
Identificar, dentro da comunidade, quem são as pessoas que devem conhecer suas competências e os resultados oriundos de seu trabalho político.
Aproveitar e criar espaços dentro da comunidade para falar um pouco do projeto político que vem desenvolvendo. Não espere apenas por situações formais como palestras, tribunas e encontros políticos. Uma conversa informal ou mesmo um jantar, pode ser um espaço para discutir projetos e idéias, e o que você tem feito para atingir estes objetivos. Não perca oportunidades.
Adquirir exposição fora da sua comunidade dando palestras, opinando sobre assuntos nacionais e internacionais. Lembre-se a sua valorização poderá ser bastante auxiliada se for reconhecido e valorizado fora de sua comunidade.
Seja Político, saiba como, quando e com quem falar.
Identificar o tipo de mídia que possa lhe trazer benefício e escrever artigos, dar entrevistas, etc. Não esqueça de relacionar os militantes na mídia especializada (seções políticas)
Fazer projetos e ações políticas que possam ser repercutidas. Apenas falar mal do concorrente político não dá.
Treinar seus colaboradores mais próximos de forma que tenha certeza que sabem falar com clareza sobre suas propostas, projetos e idéias.
Cuidar de sua comunicação. Ela é um elemento primordial no marketing político. Você deve cuidar de saber se posicionar e ter desenvoltura em uma entrevista na mídia eletrônica e impressa, nas apresentações, representações, aparições públicas e informais. A primeira coisa que um político inteligente deve fazer é contratar um bom assessor de imprensa.
A chave do sucesso no marketing político é conhecer e ser conhecido pelas pessoas que podem fazer diferença no seu futuro político/eleitoral.
É importante entender que o que muda radicalmente num mandato onde o marketing é aplicado, são os objetivos. Nele, o que interessa não é o que o político pensa, ou o que ele faz, e disso se orgulha. O que importa é o que o cidadão considera bom pra ele.
O bom mandato é aquele que satisfaz plenamente o cidadão/eleitor, e isto só acontece quando a gente sabe o que ele quer e precisa.
Se você entender a importância dos itens colocados acima, então teremos um político com cabeça para o marketing. Você auxiliará e muito o profissional encarregado de seu Marketing Político.
O Marketing Político deve ser visto como um meio pelo qual o político promove o bem estar e o desenvolvimento de seus eleitores e não como meio de ludibria-los.
Como nos ensinou Maquiavel, política é sobretudo a arte de conquistar, dominar e manter o poder político

O QUE O MARKETING PODE FAZER POR VOCÊ DEPOIS DE ELEITO?

ANTES DA POSSE

Vamos aos fatos: Políticos normalmente se elegem e esquecem o eleitorado.
Um dos grandes erros da maioria dos políticos é achar que seus eleitores não guardam rancor do esquecimento a que são relegados. De quatro em quatro anos o eleitor se vinga do voto que deu na eleição anterior.
Por esse motivo, muitos já tiveram suas curtas carreiras naufragadas, por falta de visão de longo prazo.
Os parlamentares que não conseguiram se reeleger, ou os mandatários do executivo que não conseguiram eleger seu sucessor, desperdiçaram a mais poderosa e barata arma do Marketing Eleitoral que um político pode dispor: seu próprio mandato.
Muitos dos políticos modernos, já se conscientizaram que a população tem carências constantes e que entre estas carências está a afetiva.
Se fazer lembrar durante todo o mandato, caracteriza-se como uma das formas de se fazer lembrado e na época da campanha eleitoral, fica mais fácil o trabalho de amarração do voto, da reeleição ou da transferência do apoio a um candidato.
Este trabalho deve iniciar logo após a eleição. Sabemos que todos candidatos, principalmente os vencedores, querem e precisam de um período de descanso após as eleições, que o consumiram com agendas apertadas, compromissos inadiáveis, reuniões intermináveis e os famosos cafezinhos. Infelizmente, cabe ao candidato ainda um ultimo esforço para que possa preparar e pavimentar o caminho de seu mandato: Agradecer os apoios.
Não, não é aquele discurso genérico que você fez achando que todo mundo já ouviu seu agradecimento. Este infelizmente não vale. E não use como argumento para não faze-lo a montagem da equipe, a demanda da imprensa, as viagens, as preparações para cumprir bem o mandato, as reuniões com outros políticos, etc, pois todas estas eu e seus eleitores já conhecemos.
Outro argumento bastante conhecido é o de que “visitar as bases agora é só receber cobrança das promessas de campanha”. Ledo engano, seus eleitores saberão reconhecer que o momento e a hora não são apropriados para qualquer cobrança.
Prepare-se para fazer a “via sacra” e agradecer a todos os seus eleitores, ou ao menos aos que lhe ajudaram diretamente, pelo voto, ou conforme-se com a imagem de: - “agora que ele se elegeu, não precisa mais de nós” e amargue na próxima eleição o prejuízo que certamente esta atitude causará.
É um momento bastante importante, pois você estará chegando no seu terreno, onde você conseguiu a vitória, você é um vitorioso agradecido. O fato de visitá-los reafirma o pacto efetuado entre vocês e fortalece os laços de confiança e credibilidade lançados durante a campanha.
Se for o seu primeiro mandato, ai é que esta visita é fundamental, pois ira formar a primeira impressão, que para a maioria das pessoas é definitiva e única (a primeira impressão é a que fica). Se a primeira impressão for favorável, o eleitor tende a ver com tolerância, boa vontade e compreensão seus atos, e acaba consolidando uma imagem positiva sobre sua personalidade política. Como sabemos, imagem boa é tudo o que um político precisa para ser bem sucedido.
Um político deverá ser muito cuidadoso com a primeira impressão que causa, pois não terá uma segunda chance (uma segunda impressão). A primeira impressão tende a consolidar-se na mente das pessoas que o conhecem e difundir-se através do boca a boca.
A organização desta primeira visita é fundamental. Todos devem ser envolvidos, desde as lideranças locais, visitas as autoridades, aos meios de comunicação, ao comercio, as associações e comunidades.
Você agora é uma autoridade e como tal seus eleitores esperam seu comportamento. O cuidado com o que diz, a coerência entre o que disse em campanha, o que diz agora, o que faz e suas primeiras iniciativas, estarão sendo minuciosamente estudadas para saber suas reais intenções.
Deve-se levar como mensagem inicial, como será a forma de comunicação entre seu gabinete e os eleitores, correspondência, visitas, reuniões, solicitações de agendas, etc, convite para que todos compareçam ao seu gabinete para ajuda-lo a construir o mandato através de sugestões, críticas e novas idéias, reafirmar seus compromissos de campanha, informar quais serão suas ações prioritárias, projetos e atividades assim que assumir, informações sobre o quadro político atual e claro, a confiança que tiveram em depositar o voto em seu nome e elege-lo.
Lembre-se você como político vive de imagem e construir uma imagem de político confiável e com credibilidade nos dias de hoje, é todo o diferencial que se procura.
Você terá que reconstruir, ao menos em parte, a campanha eleitoral;

Marketing Político

Marketing transformou-se em um instrumento indispensável para a sobrevivência dos empresários e de suas instituições. Segundo o papa do assunto Philip Kotler marketing é “a atividade humana dirigida à satisfação das necessidades e desejos através de um processo de troca”.

Toda campanha política, necessita de uma gama de criadores, onde cada passo é uma nova criação. A criação nasce do confronto. Opor-se a seu cliente é uma necessidade profissional. Todo político é muito cortejado, não há candidato sem cortejo. Os seus assessores e aqueles que andam muito próximo a ele o cobrem de louvores que o sufocam. Mas, mesmo assim, ainda existem muitos políticos que, mesmo cercados de incompetentes assessores, bajulados o tempo todo, não conseguem abrir os olhos e enxergar o inverso da situação. Não conseguem sequer, perguntar para si mesmos, que produto estão oferecendo, que idéia estão transmitindo e que percepção os eleitores estão tendo.

Em marketing político, a comunicação é como uma droga. Em doses adequadas é medicamento, em doses elevadas é veneno fatal. É necessário comunicar, mas pior do que não fazer publicidade é fazê-la em demasia. Tomar a palavra a todo momento banaliza a imagem do político. É preciso saber o momento certo e falar com muita moderação. O segredo da boa comunicação está nos detalhes que empregamos a ela e na moderação que aplicamos em nós mesmos.

As campanhas eleitorais vitoriosas devem ser multidisciplinares, envolvendo uma série de profissionais de diversas áreas. Não existe mais espaço para as campanhas de improviso, feitas apenas na base da intuição de acordos políticos. Acabou a era do candidato centralizador de poder.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A importância da internet no marketing político

Na guerra da eleição, a internet é uma importante aliada estratégica para as equipes de comunicação que trabalham com políticos.

São profissionais que costumam acompanhar e valorizar bastante a televisão. a mídia que mais se aproxima do cotidiano das pessoas. Presente em quase 100% dos lares, a televisão tem grande alcance e influência.

Porém o custo publicitário da TV é alto. Atingir milhões de pessoas com impacto e freqüência custaria milhões de reais. Com verbas pequenas e exigência constante de novidades, os publicitários buscam novas mídias, fora das tradicionais − TV, rádio, revista, jornal, outdoor, painéis −, que as pessoas estão costumadas a ver diariamente e muitas vezes nem prestam atenção.

O marketing político tem muito a ganhar com a internet. Sites de candidatos podem ser bem feitos e expor a história, o posicionamento, os planos e metas de candidatos. Atuando com ética e dentro das normas do TSE, podem convidar pessoas que apóiam o partido e abrir um canal para receber mensagens dos eleitores e promover debates. Em época de campanha, pode ser fundamental o candidato ter um canal para usar para falar com seus eleitores e a imprensa.

O grande diferencial da internet é que as pessoas estão na frente do computador cerca de 40 a 50 horas por semana e o horário nobre vai de 10h às 23h. Os brasileiros são recordistas mundiais em horas navegadas, 17h em média por mês. Sites de busca, e–mail, portais de conteúdo são os mais procurados. Através de métricas, é possível criar campanhas focadas para o seu público–alvo, com grau baixo de dispersão.

E o mais interessante: comparada a mídias tradicionais em relação ao alto impacto, a internet é uma mídia barata.

Para empresas, a internet tem sido muito importante para a construção de marcas, relacionamento, fidelização, mostra de portifólio de produtos e vendas. Se usada com sabedoria e perseverança, pode ser muito útil também ao marketing político.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Profissionalizar o Futsal

Quando falamos em profissionalizar o futsal, da uma tremedeira em muita gente, mas o que estamos vendo é que a cada dia o futsal como outras tantas modalidades esportivas já tem uma formatação profissional.
Estão envolvidos profissionais de várias áreas, são elas: Educação Física, Medicina, Fisioterapia, Direito, Administração entre outras.
O que mais me preocupa , são as atitudes amadoras, de muito dos dirigentes e atletas que administram e jogam  nas mais diversas equipes pelo mundo afora.
Isso não é privilégio exclusivo do Brasil, mas também na Europa, Ásia, África, América do Sul,  , Central e do Norte. Recebo e-mails de atletas dizendo que estão sem receber o que ficou combinado, também recebo e-mails de dirigentes que dizem que os atletas não se comportam como atletas e sim como jogadores, por esses motivos que suas equipes não vão bem , no meio da competição mandam o atleta embora, isso sem falar nos outros profissionais.
Compromissos, responsabilidades , palavras acordadas, isso não existe, a maior parte nem está ai para a “hora do Brasil”, aí eu pergunto,  cadê o tal profissionalismo?
Precisamos vincular o profissionalismo nas ações dos clubes , federações, atletas.
Aqui no estado do Rio de Janeiro não estão sabendo aproveitar os grandes craques que estão nas equipes de ponta, a Federação Carioca comandada pelo Marcos Higino deveria utilizar ações na área de Marketing para não só promover a competição, mas sim dar uma condição melhor aos clubes que irão disputar uma das competições mais forte do nosso país.
Com todo respeito a todas as equipes do nosso estado, mas as equipes que fazem parte das chamadas de trem pagador, são PEC e Macaé. 
Precisamos dar condições melhores as equipes.
Precisamos viabilizar uma TV, para passar jogos, não uma TV que assina um contrato e não transmite jogos e sim utilizam o contrato para não deixar que outras transmitam os jogos. Precisamos trazer patrocínios para que as taxas de arbitragem não saiam do caixa dos clubes, buscar uma empresa de material esportivo, que faça parte da competição dando condições melhores para os clubes, dando bolas para os clubes, material esportivo para a arbitragem e seleções, os clubes precisam criar propriedades a serem vendidas, assim estarão criando recursos para minimizarem seus gastos.
Uma outra ação é o desenvolvimento de  produtos para serem  licenciados e vendidos em prol das equipes.
Vamos profissionalizar só assim estaremos aptos a assumir  compromissos e estaremos assim criando meios para o fortalecimento de nossas equipes.

quarta-feira, 23 de março de 2011

SEGMENTO MARKETISTA.

Segmento marketista de comunicação específico para o ambiente político, que visa planejar e construir uma identificação entre as necessidades dos cidadãos e o candidato político apresentado numa eleição. O marketista político que trabalha para um candidato e partido estuda as necessidades sócio-econômicas e as exigências dos eleitores como forma de projetá-las na chapa na qual trabalha.
O partido e o candidato precisam significar uma imagem de solução, de esperança e trabalho positivo perante os eleitores. O marketing político, através de várias ferramentas como assessoria de imprensa, pesquisa de opinião, análises de participação de voto por zona eleitoral, busca especificar a melhor estratégia para empenhá-la no discurso de seu candidato.
O candidato é considerado um produto que deve identificar seu target (público-alvo), e os seus desejos e necessidades inerentes. No comércio, enquanto o marketing vende os atributos do produto, na política, vendem-se as competências e promessas de governo do candidato.
O marketing político utiliza técnicas e planejamentos para adequar o candidato ao seu mercado de eleitores potencial. O candidato falaria do mesmo modo na zona nobre e periférica de uma cidade? Todas as posturas do candidato são pensadas.
A linguagem de apresentação eleitoral deve ser clara, objetiva e coloquial para que alcance um maior público possível em nível de inteligibilidade. Segundo Manhanelli, o Marketing Político é “ a arte de impetrar ações com intuito de destacar um nome e suas qualidades junto aos eleitores. Isso deve ser feito de forma mais clara e definitiva possível, levando, nestas ações, informações de conteúdo que façam o eleitorado assimilá-las com o objetivo de, no primeiro instante, eleger um nome a um cargo eletivo”.

terça-feira, 22 de março de 2011

Marketing Político

O marketing transformou-se em um instrumento indispensável para a sobrevivência dos empresários e de suas instituições. Segundo o papa do assunto Philip Kotler marketing é “a atividade humana dirigida à satisfação das necessidades e desejos através de um processo de troca”.      
Toda campanha política, necessita de uma gama de criadores, onde cada passo é uma nova criação. A criação nasce do confronto. Opor-se a seu cliente é uma necessidade profissional. Todo político é muito cortejado, não há candidato sem cortejo. Os seus assessores e aqueles que andam muito próximo a ele o cobrem de louvores que o sufocam. Mas, mesmo assim, ainda existem muitos políticos que, mesmo cercados de incompetentes assessores, bajulados o tempo todo, não conseguem abrir os olhos e enxergar o inverso da situação. Não conseguem sequer, perguntar para si mesmos, que produto estão oferecendo, que idéia estão transmitindo e que percepção os eleitores estão tendo.
            Em marketing político, a comunicação é como uma droga. Em doses adequadas é medicamento, em doses elevadas é veneno fatal. É necessário comunicar, mas pior do que não fazer publicidade é fazê-la em demasia. Tomar a palavra a todo momento banaliza a imagem do político. É preciso saber o momento certo e falar com muita moderação. O segredo da boa comunicação está nos detalhes que empregamos a ela e na moderação que aplicamos em nós mesmos.
            As campanhas eleitorais vitoriosas devem ser multidisciplinares, envolvendo uma série de profissionais de diversas áreas. Não existe mais espaço para as campanhas de improviso, feitas apenas na base da intuição de acordos políticos. Acabou a era do candidato centralizador de poder.  

INVESTIR DÁ RESULTADOS.

Craques como Lenísio, Vander Carioca ambos (PEC), Simi, Paulinho Japones e Leandro (São Caetano/Corinthians), Falcão, Valdim e Indio (Cortiana/Unilus/Santos), estes craques da bola estão nesta primeira fase da liga dando retorno a suas equipes.
Pec, São Caetano/Corinthians com 5 transmissões e Cortiana/Unilus/Santos com 4 transmissões, apenas nesta fase da Liga Nacional deram a seus patrocinadores uma arrecadação de mídia espontânea de todo investimento de 12 meses, parabéns pela visão dos dirigentes que acertadamente contrataram certo.
Muitas vezes fico ouvindo besteira sem uma fundamentação com relação a retorno de mídia, mas aqueles que dizem serem entendidos no assunto começo a rir por dentro, já que seria falta de educação e antiético rir na cara do indivíduo.
Minha preocupação neste momento é poder fazer entender a importância do Marketing esportivo principalmente as equipes de menor expressão.
Para isso os dirigentes dos clubes precisam além de poderouvir, ter uma visão de empreendimento, pois a maioria não sabem fazer projeto e quando fazem, o pior, não sabem apresentar esses projetos de uma maneira onde os empresário entendam que expor sua marca é um investimento, e o hoje sem dúvida o esporte é o investimento mais barato que podemos ter.
Apenas para terem uma idéia uma propaganda no horário nobre do esporte no domingo em uma poderosa TV, apenas 30 segundos custa em torno a bagatela de R$300.000,00.
Valena a pena ou não investir no esporte, e fica com sua marca exposta por mais de 60 minutos ao vivo, além das chamadas e vts dos jogos?
A única coisa que ainda não entendo é que os grandes patrocinadores deveriam se reunir e exigir que a TV falasse nas transmissões suas marcas, até porque eles dependem de suas marcas.
Se não for vocês patrocinadores, o esporte acaba e bem rápido.
Torceremos assim para a TV aberta vir para o futsal.