quinta-feira, 7 de julho de 2011

PUNIÇÃO SEVERA . . .

A constituição no seu Artigo 153 parágrafo 1º, diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de sexo, raça, trabalho, credo religioso e convicções políticas. Será punido pela lei o preconceito de raça.” Daí o que me inspirou para a minha firme convicção da igualdade de direitos.
Por isto sinceramente não entendi até agora as autoridades, concedendo aos negros e índios percentuais em vagas nas faculdades e agora nos concursos públicos. Não estariam eles agredindo a Constituição? Eu sou radicalmente contra qualquer discriminação ao ser humano. Defendo que todos tenham as mesmas oportunidades. Que as autoridades cumpram o que a Constituição estabelece contra os preconceituosos, punição severa.
Com essas medidas, adoção de vagas, eles estão dizendo que existe efetivamente diferença entre os seres humanos, por isto “aqueles” precisam de uma proteção. Não será isto puro preconceito? E aqueles que tiverem obtido grau superior a um negro ou índio que estejam dentro dos 20%, e não foram classificados? Vão entender? Não se sentirão prejudicados? Como ficam?
A História nos mostra a grandeza de um Gandhi, de cor amarela, na independência da Índia; de um Martin Luter King, de cor negra, na defesa dos direitos humanos nos Estados Unidos da América; de um Haité Selassie, de cor parda, que abole a escravatura na Etiópia; de uma princesa Izabel, de cor branca, que abole a escravatura no Brasil. Podemos observar nestas citações que abrangem a maioria dos continentes a vontade de libertar o ser humano das amarras dos preconceitos.
A História também nos mostra na Europa, no tempo da Segunda Guerra Mundial, a maldade de um Hittler, de cor branca, nos campos de concentração e no holocausto.
Então concluímos que só com honestidade de propósito e com amor ao próximo, e consciente de que os valores morais devem superar qualquer outro conceito na escolha dos melhores, é que se acabará com estes constrangimentos e com essas medidas que postas em prática certamente acirrarão ânimos e nos farão sentir o sabor acre da desesperança.


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