Que futebol é a paixão nacional todo brasileiro já sabe. E talvez por isso as transações comerciais que acontecem no cenário futebolístico – de contratação de craques a patrocínios – ganham destaque na mídia e tendem a receber maior atenção do público torcedor. Mas o fato é que existem muitos outros negócios do esporte que vão além dos gramados.
Um bom exemplo é o Brasil Open, cuja 11ª edição que aconteceu, de 5 a 12 de fevereiro na Costa do Sauípe, na Bahia. Trata-se do principal torneio de tênis do Brasil, que mais uma vez contou com patrocinadores de peso.
O evento, considerado uma grande oportunidade para ações de relacionamento com clientes e convidados, garantiu aos parceiros boa exposição de suas marcas.
A Gillette foi o patrocinador master, que dentre outras propriedades, garantiu os naming rights: o torneio foi oficialmente chamado de Gillette Cup. Segundo a empresa, o motivo por trás do investimento é que a modalidade oferece a chance de trabalhar com o público-alvo predominantemente masculino.
Outras marcas presentes foram Volkswagen, Claro, Correios, Stella Artois e Babolat. A Samsung, última a fechar uma das cotas, inovou ao desenvolver o placar eletrônico em forma do Galaxy Tab, sua verão de tablet que tenta concorrer com o iPad, da Apple. A novidade gerou grande exposição da Samsung na mídia devido à transmissão pela TV.
No voleibol, o conceito de patrocínio está bem desenvolvido, pelo menos em âmbito nacional. Quem se destaca aqui é o Banco do Brasil, principal patrocinador da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e que detém a exclusividade do vôlei brasileiro desde 1991. Estão contempladas no contrato as seleções masculina e feminina nas categorias adulto, juvenil e infanto-juvenil.
O patrocínio do BB ao vôlei pode ser considerado um case no esporte, segundo o recente estudo “Nations of Sports”, desenvolvido pela Havas Sports & Entertainment (HS&E) – divisão do grupo Havas para marketing esportivo e de entretenimento. O Banco do Brasil é a marca mais lembrada entre todos os anunciantes envolvidos com a modalidade. E não é à toa. Tratam-se de resultados colhidos a partir de um trabalho de longo prazo planejado desde o início para ser consistente e conquistar o público jovem.
A CBV conta ainda com a Olympikus desde 1997. O contrato atual vai até dezembro de 2012 e envolve o patrocínio e o fornecimento de material esportivo. Com isso, o fabricante está presente em competições nacionais e internacionais - Liga Mundial, Grand Prix, Copas do Mundo, campeonatos mundiais, Copa América, Final Four, entre outros.
No basquete, os critérios econômicos começam a fazem parte do jogo de forma mais clara. Em decisão recente, a Liga Nacional de Basquete (LNB) mudou o regulamento do Novo Basquete Brasil (NBB) para que a decisão do torneio seja disputada em jogo único a partir de 2012. A mudança foi uma exigência da Rede Globo para fechar o contrato de exibição da grande final da competição em TV aberta.
Atualmente, o NBB tem como patrocinadores oficiais a Eletrobras e Caixa Econômica Federal, mas os dirigentes acreditam que com a TV será mais fácil conseguir novos patrocinadores, tanto para a competição, como para os clubes.
E para citar um exemplo recente de sucesso em patrocínio fora do futebol, uma marca que ganhou destaque, pelo menos momentâneo, acima do esperado foi a Bozzano. A empresa estreou seu apoio a Anderson Silva, lutador de MMA (Artes Marciais Mistas) na luta mais esperada do ano no maior campeonato do segmento, o Ultimate Fighting Championship 126 (UFC) no dia 6 de fevereiro de 2011. O duelo, contra o também brasileiro Vitor Belfort, acabou se tornando o assunto mais comentado nas redes sociais no Brasil durante os dez primeiros dias de fevereiro, segundo o Ibope Nielsen Online. Belo golpe dos patrocinadores!
Esses são alguns exemplos de iniciativas fora do futebol que demonstram a oportunidade que há para empresas que desejam usar o esporte como parte de sua estratégia de comunicação.
Ainda há espaço para se apropriar de modalidades, clubes e atletas. O importante é a empresa definir seus objetivos com o investimento e o público-alvo que deseja atingir, além de procurar proximidade com seus valores. Certamente haverá projetos esportivos compatíveis com sua estratégia e seu orçamento. E afinal, quanto mais claro e bem definido o patrocínio, maiores as chances de resultados para a marca.
Um bom exemplo é o Brasil Open, cuja 11ª edição que aconteceu, de 5 a 12 de fevereiro na Costa do Sauípe, na Bahia. Trata-se do principal torneio de tênis do Brasil, que mais uma vez contou com patrocinadores de peso.
O evento, considerado uma grande oportunidade para ações de relacionamento com clientes e convidados, garantiu aos parceiros boa exposição de suas marcas.
A Gillette foi o patrocinador master, que dentre outras propriedades, garantiu os naming rights: o torneio foi oficialmente chamado de Gillette Cup. Segundo a empresa, o motivo por trás do investimento é que a modalidade oferece a chance de trabalhar com o público-alvo predominantemente masculino.
Outras marcas presentes foram Volkswagen, Claro, Correios, Stella Artois e Babolat. A Samsung, última a fechar uma das cotas, inovou ao desenvolver o placar eletrônico em forma do Galaxy Tab, sua verão de tablet que tenta concorrer com o iPad, da Apple. A novidade gerou grande exposição da Samsung na mídia devido à transmissão pela TV.
No voleibol, o conceito de patrocínio está bem desenvolvido, pelo menos em âmbito nacional. Quem se destaca aqui é o Banco do Brasil, principal patrocinador da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e que detém a exclusividade do vôlei brasileiro desde 1991. Estão contempladas no contrato as seleções masculina e feminina nas categorias adulto, juvenil e infanto-juvenil.
O patrocínio do BB ao vôlei pode ser considerado um case no esporte, segundo o recente estudo “Nations of Sports”, desenvolvido pela Havas Sports & Entertainment (HS&E) – divisão do grupo Havas para marketing esportivo e de entretenimento. O Banco do Brasil é a marca mais lembrada entre todos os anunciantes envolvidos com a modalidade. E não é à toa. Tratam-se de resultados colhidos a partir de um trabalho de longo prazo planejado desde o início para ser consistente e conquistar o público jovem.
A CBV conta ainda com a Olympikus desde 1997. O contrato atual vai até dezembro de 2012 e envolve o patrocínio e o fornecimento de material esportivo. Com isso, o fabricante está presente em competições nacionais e internacionais - Liga Mundial, Grand Prix, Copas do Mundo, campeonatos mundiais, Copa América, Final Four, entre outros.
No basquete, os critérios econômicos começam a fazem parte do jogo de forma mais clara. Em decisão recente, a Liga Nacional de Basquete (LNB) mudou o regulamento do Novo Basquete Brasil (NBB) para que a decisão do torneio seja disputada em jogo único a partir de 2012. A mudança foi uma exigência da Rede Globo para fechar o contrato de exibição da grande final da competição em TV aberta.
Atualmente, o NBB tem como patrocinadores oficiais a Eletrobras e Caixa Econômica Federal, mas os dirigentes acreditam que com a TV será mais fácil conseguir novos patrocinadores, tanto para a competição, como para os clubes.
E para citar um exemplo recente de sucesso em patrocínio fora do futebol, uma marca que ganhou destaque, pelo menos momentâneo, acima do esperado foi a Bozzano. A empresa estreou seu apoio a Anderson Silva, lutador de MMA (Artes Marciais Mistas) na luta mais esperada do ano no maior campeonato do segmento, o Ultimate Fighting Championship 126 (UFC) no dia 6 de fevereiro de 2011. O duelo, contra o também brasileiro Vitor Belfort, acabou se tornando o assunto mais comentado nas redes sociais no Brasil durante os dez primeiros dias de fevereiro, segundo o Ibope Nielsen Online. Belo golpe dos patrocinadores!
Esses são alguns exemplos de iniciativas fora do futebol que demonstram a oportunidade que há para empresas que desejam usar o esporte como parte de sua estratégia de comunicação.
Ainda há espaço para se apropriar de modalidades, clubes e atletas. O importante é a empresa definir seus objetivos com o investimento e o público-alvo que deseja atingir, além de procurar proximidade com seus valores. Certamente haverá projetos esportivos compatíveis com sua estratégia e seu orçamento. E afinal, quanto mais claro e bem definido o patrocínio, maiores as chances de resultados para a marca.